Título: Uma pobreza tão rica
Abrindo a janela do meu quarto pela manhã, sinto um vento que sopra frio. Os pássaros cantando em coro, expressando uma alegria contagiante.
A cidade já acordara para receber o fluxo de pessoas que vão providenciar seus afazeres. Aqui vivi-se bem, lugarzinho pequeno, mas que já se pode perceber a influência tecnológica do mundo moderno.
A fonte de sobrevivência dos moradores da cidade está baseada na agricultura, especificamente na produção de coco verde e nos poucos empregos públicos da cidade.
O comércio também já é visível, promete um crescimento significativo para futuras gerações, entretanto a cidade apresenta problemas sociais como qualquer outra.
Em meio ao barulho dos carros e um cheiro gostoso de pão quentinho vindo da padaria, chego à escola e sento-me em um banco que estava embaixo de uma pequena árvore ainda banhada pelo orvalho da noite. Atenta a folhear um livro, à espera dos portões que estavam por ser abertos, percebo do outro lado da rua, um menininho vestido de pobreza e miséria, procurava em meio ao lixo e a sujeira a riqueza que serviria de sustento.
O menino era moreno claro, muito bonito aparentava oito anos de idade, vestindo roupas velhas, trazendo aos pés chinelos já gastos pelo tempo e junto ao corpo franzino um saco de nylon onde guarda o que recolhe.
Aproximei-me como quem não queria nada e fiquei a observá-lo. Entre um sim e um não dado ao que recolhia, percebi que outra criança se aproximava convidando-a para brincar.
De repente, vejo surgir uma alegria que nem eu sentira em momento algum, era tão rico e puro que não parecia ver de duas crianças tão humildes.
Em meio a minha distração, os portões se abrem e tenho que entrar. Saio dali tomada pela alegria que passara para mim através dos gestos e atitudes daquelas crianças. Ao começar a aula de português, a professora pede-me que faça uma redação sobre algo que me marcara ou um fato que ocorreu em minha cidade. Começo a escrever e ao chegar a conclusão, escrevo o seguinte:
" Pobreza é uma definição para as classes sociais que só veem dinheiro e status. E riqueza é para um pobre, a alegria de está vivo e encontrar nos mínimos detalhes a felicidade plena."
Jercilane dos Santos Mesquita
(Aluna do 1º ano do Curso de Informática da escola Flávio Gomes Granjeiro)
Professora orientadora: Antonia Marlene de Sousa Colaço
Tema: O lugar onde vivo
Título:Um dia mais que especial
Hoje, estamos no segundo domingo de agosto. Oba! É dia dos pais. É meio estranho, mas parace que na maioria das vezes, "eu curto mais do que meu pai."
Foi a primeira coisa que eu pensei ao acordar , então, sento na cama, calço minha chinela e levanto-me definitivamente, mas percebo que calcei os pares trocados, então corrijo-os e continuo andando em direção ao quarto de hóspedes onde fica a janela central, abro-a e coloco meu rosto para fora, senti aquele ventinho tocar a ponta do meu nariz, mas não era um ventinho comum e sim aquele que passa só quando a gente vai à praia e que só é possivel sentir quando se mora no meio rural, cheio de árvores enormes, de lindas flores e que o galo canta até a gente acordar. São maravilhas que o homem ainda não destruiu. Ah! É tão bom sentir o ar de tranquilidade.
De repente, minha mãe acorda e sai acordando todo mundo, então eu corro para o banheiro, porque a disputa para quem toma banho primeiro vai começar. É incrível, quando é para fazer as coisas domésticas, trabalhar, estudar, é um século para todo mundo se levantar, mas para viajar não é nada levantar-se às 06:00h da manhã. Eu mal começo a tomar banho e já tem uma abençoada que está para derrubar a porta com seus murros exagerados. Ao sair do banheiro, lá vem a Cacau, a cadela louca que mora aqui e falta arrancar a minha toalha e ainda pisou no meu pé, deixando-o todo sujo e sai pulando por toda a casa, deixando tudo de pernas para o ar, essa rottveiller, que parece mais que é da família dos cangurus.
Lavo o pé, corro para vestir meu biquíni e em cerca de segundos estou pronta, porém lembrei que precisava arrumar minha bolsa, então coloco meu protetor solar, minha toalha e meus óculos, e em seguida apresso todo mundo para sairmos logo. Depois de alguns minutos estamos todos prontos para irmos. Deixamos água e ração para o Ralph e a Cacau, nossos dois rottveillers, e em seguida saimos.
Meus tios fretaram um ônibus, mas deu o prego, então o jeito foi irem de Kombi. Como era de costume, eu, minhas três irmãs e meus pais fomos brincando pelo caminho até chegarmos. Iamos contando os cachorros que haviam pelo caminho, como uma aposta, quem contasse mais ganhava e ríamos de qualquer coisa, e também era possível apreciar a bela paisagem que a viagem nos oferecia, mas eu passei cerca de de dez minutos observando o que as pessoas estavam fazendo naquele momento. Notei uma menininha chegando em casa com um saquinho de pães em sua bicicleta, um casal de velhinhos conversando na varanda, e algumas crianças que brincavam das mais diversas brincadeiras, mas depois só era possível ver as belas e verdes árvores de variadas formas e tamanhos. Em pouco tempo, chegamos ao distrito de Lagoinha, e pude notar que todos já estavam acordados para comemorar um dia tão especial e o carro ia descendo rapidamente a ladeira, de onde já se podia avistar uma das mais belas praias do mundo, rouba olhares de todos os lugares.
Ao descermos do carro, meu pai foi procurar um lugar para estacionar. Minha mãe e meus tios foram procurar um restaurante para ficarmos, e eu, minhas irmãs e meus primos corremos de encontro ao mar, que nos convidava a mergulhar em suas águas azuis. Eu fico maravilhada ao ver a bela extensão do véu azul do céu que ia de encontro e se perdia na imensidão em que não é possível encontrar fim, eu pisava naquela areia molhadinha até que meus pés tocaram a água do mar e foi diversão total, uma tremenda "guerra de água, água vai, água vem".
E se podia ver a alegria de todas as crianças que estavam com seus pais, uma alegria inexplicável, que deve-se ao fato de ter um pai, uma mãe, alguns irmãos, não precisa ser de sangue, basta apenas vivenciar a união e a harmonia de uma bela família.
Tatyanne Fernandes Gonçalves
( Aluna do 1º ano do Curso de Turismo da escola Flávio Gomes Granjeiro)
Professora orientadora: Antonia Marlene de Sousa Colaço
A cidade já acordara para receber o fluxo de pessoas que vão providenciar seus afazeres. Aqui vivi-se bem, lugarzinho pequeno, mas que já se pode perceber a influência tecnológica do mundo moderno.
A fonte de sobrevivência dos moradores da cidade está baseada na agricultura, especificamente na produção de coco verde e nos poucos empregos públicos da cidade.
O comércio também já é visível, promete um crescimento significativo para futuras gerações, entretanto a cidade apresenta problemas sociais como qualquer outra.
Em meio ao barulho dos carros e um cheiro gostoso de pão quentinho vindo da padaria, chego à escola e sento-me em um banco que estava embaixo de uma pequena árvore ainda banhada pelo orvalho da noite. Atenta a folhear um livro, à espera dos portões que estavam por ser abertos, percebo do outro lado da rua, um menininho vestido de pobreza e miséria, procurava em meio ao lixo e a sujeira a riqueza que serviria de sustento.
O menino era moreno claro, muito bonito aparentava oito anos de idade, vestindo roupas velhas, trazendo aos pés chinelos já gastos pelo tempo e junto ao corpo franzino um saco de nylon onde guarda o que recolhe.
Aproximei-me como quem não queria nada e fiquei a observá-lo. Entre um sim e um não dado ao que recolhia, percebi que outra criança se aproximava convidando-a para brincar.
De repente, vejo surgir uma alegria que nem eu sentira em momento algum, era tão rico e puro que não parecia ver de duas crianças tão humildes.
Em meio a minha distração, os portões se abrem e tenho que entrar. Saio dali tomada pela alegria que passara para mim através dos gestos e atitudes daquelas crianças. Ao começar a aula de português, a professora pede-me que faça uma redação sobre algo que me marcara ou um fato que ocorreu em minha cidade. Começo a escrever e ao chegar a conclusão, escrevo o seguinte:
" Pobreza é uma definição para as classes sociais que só veem dinheiro e status. E riqueza é para um pobre, a alegria de está vivo e encontrar nos mínimos detalhes a felicidade plena."
Jercilane dos Santos Mesquita
(Aluna do 1º ano do Curso de Informática da escola Flávio Gomes Granjeiro)
Professora orientadora: Antonia Marlene de Sousa Colaço
Tema: O lugar onde vivo
Título:Um dia mais que especial
Hoje, estamos no segundo domingo de agosto. Oba! É dia dos pais. É meio estranho, mas parace que na maioria das vezes, "eu curto mais do que meu pai."
Foi a primeira coisa que eu pensei ao acordar , então, sento na cama, calço minha chinela e levanto-me definitivamente, mas percebo que calcei os pares trocados, então corrijo-os e continuo andando em direção ao quarto de hóspedes onde fica a janela central, abro-a e coloco meu rosto para fora, senti aquele ventinho tocar a ponta do meu nariz, mas não era um ventinho comum e sim aquele que passa só quando a gente vai à praia e que só é possivel sentir quando se mora no meio rural, cheio de árvores enormes, de lindas flores e que o galo canta até a gente acordar. São maravilhas que o homem ainda não destruiu. Ah! É tão bom sentir o ar de tranquilidade.
De repente, minha mãe acorda e sai acordando todo mundo, então eu corro para o banheiro, porque a disputa para quem toma banho primeiro vai começar. É incrível, quando é para fazer as coisas domésticas, trabalhar, estudar, é um século para todo mundo se levantar, mas para viajar não é nada levantar-se às 06:00h da manhã. Eu mal começo a tomar banho e já tem uma abençoada que está para derrubar a porta com seus murros exagerados. Ao sair do banheiro, lá vem a Cacau, a cadela louca que mora aqui e falta arrancar a minha toalha e ainda pisou no meu pé, deixando-o todo sujo e sai pulando por toda a casa, deixando tudo de pernas para o ar, essa rottveiller, que parece mais que é da família dos cangurus.
Lavo o pé, corro para vestir meu biquíni e em cerca de segundos estou pronta, porém lembrei que precisava arrumar minha bolsa, então coloco meu protetor solar, minha toalha e meus óculos, e em seguida apresso todo mundo para sairmos logo. Depois de alguns minutos estamos todos prontos para irmos. Deixamos água e ração para o Ralph e a Cacau, nossos dois rottveillers, e em seguida saimos.
Meus tios fretaram um ônibus, mas deu o prego, então o jeito foi irem de Kombi. Como era de costume, eu, minhas três irmãs e meus pais fomos brincando pelo caminho até chegarmos. Iamos contando os cachorros que haviam pelo caminho, como uma aposta, quem contasse mais ganhava e ríamos de qualquer coisa, e também era possível apreciar a bela paisagem que a viagem nos oferecia, mas eu passei cerca de de dez minutos observando o que as pessoas estavam fazendo naquele momento. Notei uma menininha chegando em casa com um saquinho de pães em sua bicicleta, um casal de velhinhos conversando na varanda, e algumas crianças que brincavam das mais diversas brincadeiras, mas depois só era possível ver as belas e verdes árvores de variadas formas e tamanhos. Em pouco tempo, chegamos ao distrito de Lagoinha, e pude notar que todos já estavam acordados para comemorar um dia tão especial e o carro ia descendo rapidamente a ladeira, de onde já se podia avistar uma das mais belas praias do mundo, rouba olhares de todos os lugares.
Ao descermos do carro, meu pai foi procurar um lugar para estacionar. Minha mãe e meus tios foram procurar um restaurante para ficarmos, e eu, minhas irmãs e meus primos corremos de encontro ao mar, que nos convidava a mergulhar em suas águas azuis. Eu fico maravilhada ao ver a bela extensão do véu azul do céu que ia de encontro e se perdia na imensidão em que não é possível encontrar fim, eu pisava naquela areia molhadinha até que meus pés tocaram a água do mar e foi diversão total, uma tremenda "guerra de água, água vai, água vem".
E se podia ver a alegria de todas as crianças que estavam com seus pais, uma alegria inexplicável, que deve-se ao fato de ter um pai, uma mãe, alguns irmãos, não precisa ser de sangue, basta apenas vivenciar a união e a harmonia de uma bela família.
Tatyanne Fernandes Gonçalves
( Aluna do 1º ano do Curso de Turismo da escola Flávio Gomes Granjeiro)
Professora orientadora: Antonia Marlene de Sousa Colaço